quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Viva



Cantar ou declamar as 'marcas do que se foi' já virou clichê. Mas não deixou de ser verdade. Dois mil e onze quinze foi um ano difícil. Muito difícil. Mas, ao mesmo tempo, cada dificuldade trouxe um aprendizado, uma lição que vai ficar pra vida toda. Pessoas entraram na minha vida, umas permaneceram e outras poucas foram embora. Mas a vida é como o mar do rio de janeiro: a onda vem e volta. A cada ano que passa a gente vai deixando nossas marcas. Seja na vida das pessoas, seja na nossa própria. E é importante que não nos esqueçamos disso. É, é... Final de ano chega e vem todos aqueles sentimentos de final de ano. É natural, não é? Uma hora bate a tristeza, a melancolia, outra hora a esperança e a alegria. Porque sempre que um novo ano se inicia vem o friozinho na barriga de como vai ser dessa vez. Vai ser diferente? Vai ser pior? Vai ser melhor? Será que minhas metas serão alcançadas? Não interessa. Porque, isso eu aprendi bem, você está vivo. Mais importante que qualquer outra coisa que você ache que é mais importante: nunca esqueça que você está vivo. Agradeça sempre por isso. Agradeça a deus, a buda, a alah, à ciência ou qualquer outra coisa em que você acredite. Porque não existe melhor plano, melhor meta, melhor objetivo e melhor presente de ano novo do que viver. Ache alguma coisa pelo que viver, agarre-se a ela e não solte até que apareça outra. Estarmos vivos é a melhor dádiva que poderíamos receber. Pode viver por alguém, pra alguém ou por qualquer outra coisa. Mas se conseguir viver por você mesmo, você não precisará de mais nada. O ano foi difícil? Foi. Mas sobrevivemos. Realmente não há cruz maior que possamos carregar. Um dois mil e doze dezesseis cheio de infinitas surpresas para todos nós. Boas ou ruins. Porque em tudo na vida tem que haver o equilíbrio.